segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
IMAGEM
Bons momentos, com amados amigos recém chegados de um mundo antes invísivel. A felicidade...
Felicidade intensa, criada por bons pensamentos, alados sentimentos guardado por tantos dias...
Longos dias, intenso viver o agora, perfeito agora, aproveitando firmemente, intensamente e incondicionalmente
Amor negado, confiscado. Se é amor...
Tão grande, perfeito e imperfeito como se fosse um trem sem freio em desespero
Tenso, como é o momento, longa espera sob muitos acontecimentos
As horas não eperam pra passar, simplesmente passam
Os dias não esperam pra acontecer, simplesmente acontecem
Os anos não esperam pra se concluir, simplesmente concluem
As vidas não esperam pra ocorrer, elas simplesmente vivem
Incondicionalmente?
Completamente?
Intensamente?
Talvez... porém a única certeza é que viverá, e simplesmente assim
Acontecer, crises altas no balanço do roteiro
Quantos episódios, de uma vida que o destino faz o enredo
Atores interpretam, mas nem imaginam que é a maior platéia
Grandiosa obra mágica, que alenta almas em transe
E se confunde, se desmancha
essa imagem distorcida.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
SE PODES OLHAR, VÊ. SE PODES VER, REPARA
sentir a brisa da noite em lua nova
Estarei a vontade propciando conforto
Confortável calor que da pele ao amor
Requinte de energia, sabor e alegria
Forte sensação me atrai pro seu abraço
Confortável , desejado, viciante
quero ver a luz dos seus olhos sincronizadas com cada palavra que disser em harmonia perfeita como é
pode ser inspiração, e coragem que os heróis tem pra dizer com pureza e verdade seus sentimentos
me encanta
que a felicidade te acompanhe
a marca de um estágio - 18 de julho de 2010
Lumos
As estrelas conspiram e transmitem a paz.
Cores, mágicos sabores
Infinito poder de torres. é a proteção.
Eterna magia de bondade. sem pequenos comentarios
Inimigo do estado.
A incógnita
O sentimento que em si, não se explica
Nem tente pensar em explicar.
Viva intensamente enquanto esse tempo não passar.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Palco da Vida
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
É ter humildade da receptividade. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
“Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Prêmio Dardos concedido a mim pelo blog 'Trepando Nas Palavras'
Agradeço ao PV que através do seu blog Trepando Nas Palavras me colocou na lista dos blogs indicados ao prêmio.
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As minhas indicações de vencedores do prêmio são:
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Sangue
Porque se assim não o for, sofrerá
Eu quero permanecer o que um dia já fomos
Quero aprender a me contentar somente com isso
Pois é o que tenho, ou o que perderei
Escolhas difícieis, faço-me valer do ciúmes que causei
A dor toma, as forças vitais a controlam
Não a todo momento
Mas não se cansa de amar, esse coração,
O qual sangra aos poucos e a mão da lógica cobre todas as falhas
Mas uma mão no furo não é a regeneração do orgão
Orgão esse, coração
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Atemporal
Até acredito que posso dar mais passos
Auto-estima em cima graças a você
Sinto que não piso mais no mesmo chão
Quero ser audácioso pra te levar ao meu paraíso
Fazer você sentir o qual puro são meus desejos
Mais puro que é o próprio amor
A hora que me sinto completo lembrando de você
Sonhando com uma situação atemporal de nós dois
Como aqueles amores platônicos de infância
O rosto cora, o coração acelara a ponto de parar
Não saber o que dizer quando o olhar perdido se encontra
E faz a magia acontecer como nos inocentes sonhos adolescentes
E em um simples toque na pele desperta todas as sensações
idolatrar o momento pra sonhar... Me faz sentir
com a dança eterna, e na imaginação poder sentir
respirar face a face, e sentir o seu rítimo
igualar a frequencia dos corações
A esperar por mais um olhar, apenas mais um por enquanto
terça-feira, 2 de novembro de 2010
E não posso te esquecer
Pois no silêncio do meu quarto
Ainda posso ouvir o som da sua voz
Deixando um vazio no meu coração
Já partido e sem solução
Quase não durmo enxergando seu rosto
Cada lembrança é uma lagrima
Já não sei o que fazer pra continuar em pé
Sempre me prometo que vou te esquecer
Mas volto atrás quando estou contigo
Acho que já é um vício e não sou nada sem você
Eu te vejo em todas as partes,
me rouba o ar quando chega perto
Já não posso me curar pois isso corre no meu sangue
Quando eu te abraço perco a noção do chão
Já não posso te esquecer
Não consigo encontrar nenhum antídoto
Pra entender e compreender que não posso mas te ter como quero
Eu juro que tento vencer essa solidão e dar a mim mesmo uma oportunidade
Não sei como, não sei quanto mas tentar te esquecer me causa danos
E não posso te esquecer
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Silêncio
Descobrir o que há em suas conexões e paixões
De amor a amizade, no calor de seus desejos
Dando a sorte consequênte de cultivo de emanações
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Teatro Completo
têm fim também violento,
Falecendo no tempo, como a pólvora
e o fogo, que num beijo se consomem.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Dill
Ao que a natureza exubera
Talento encontrado
Hoje, talvez por acaso
Ainda sim aí dentro
Linda, tão linda
Indigno de dizer que amo
Amo muito
Deitado na grama para ver as estrelas
Inesperada sensação de paz
Liberdade de emoção
Liberdade no coração
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Energias Azuis
Uma garota que sabe o que quer, aonde quer estar e para onde vai.
Domina o tempo como ninguém. Corajosa e sonhadora. Artista. Que leva e traz de si o que é essencial na vida.
Energias azuis, Meiga Inocente Lapidadamente Fascinante. Amante.
Mais bela obra esta na sua grande jovial natureza indiscreta. Eterna.
Construiu o caminho das fadas, com dificuldade e perseverança. A agonia do agora pelo futuro improvável, mais uma vez a coragem.
Sua filosofia em seu coração é viver uma infinita paixão pela natureza do Ser.
Ela não sabe, mas a sua força é a que mais inspira.
domingo, 12 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Os amigos dos meus amigos são meus amigos
Quem são amigos de verdade além de nós mesmos quando somos?
Se a conhece, diga agora quem significa pra ti.
Te interessa confissões até qual ponto?
Essas são minhas confissões, de hoje em diante é agora ou nunca
Apresento-lhe isso, isso é minha vida
Pois quando faço, é algo que realmente me entrego
Vivo minha vida nas alturas, eu curto me iludir
O céu é o meu destino final
Ta aberto o convite pra me seguir, qualquer um
Pois os amigos dos meus amigos logo são meus amigos,
Ou não
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Efeito Borboleta ou Metamorfose
domingo, 29 de agosto de 2010
Ele/Ela
Cada parte inundada de meu coração se desprende do resto por ti
Humanizam-se meu heterônimos em busca da personalidade perfeita pra você
Entretando o que me move a acreditar que te tenho sou eu mesmo
É, eu sinto sua falta, durmo pensando em você, acordo te lembrando
Sim estou apaixonado por você, desde a primeira vez que pude enxergar com clareza a luz que seus olhos emanaram para mim
Me prendendo e seduzinho inconsciêntemente, amarrando mente e coração aos seus
Eu farei tudo ficar bem, porque não quero mais cometer os mesmo erros de novo.
Eu quis dessa vez mostrar o que todo dia eu sinto, ajudar a mudar o caminho,
-
Seus sentimentos, ele esconde
Seus sonhos, ele não consegue encontrar
Ele está sobrecarregado de segredos, foi deixado pra trás
Ele procura seu lugar, quase perdendo a fé
Ser ou parecer
Por que parecer ser o que não é, guardar o ser e acreditar no parecer?
sábado, 31 de julho de 2010
Eu vivo
distância de meus grandes pensamentos
fazer e agir, dessa vez sim
podemos imaginar que no céu de noite
aviões podem se tornar estrelas cadentes?
o reflexo da lua no mar pode ser uma luz de atlântida?
sedução do seu próprio corpo te chamando pra recarregar?
desejos infiéis podem transformar opiniões
ondas de pensamentos que vão e vem
se alteram ou mantém
e desejos agora, justo agora
porque o agora pretende permanecer, é uma lei natural
ontem de verdade nunca existiu, amanhã jamais existirá
é sempre agora, brisa, vento e ventania
desejos sempre agora, céu, sol e lua... estrelas
justo agora, consequências
sinto sob minha pele, através dos meus olhos
com peso de articulações, leveza de meus fios de cabelos sob ao vento
o raio de luz que atravessa todos os traços do meu rosto
O que pretende fazer eu com perguntas?
claro que há a resposta, mas será esta a pergunta certa a ser feita?
o que resta depois da consequência?
até que ponto é importante medir consequências antes de agir?
Por mais que eu tente, eu não domino meu futuro
então eu vivo
Juan Lavigne
Airplanes
terça-feira, 27 de julho de 2010
A quadrilha
ofensas profundas, sem sutilezas com mira certa sem vacilos?
Quando adoto para mim a direção, perco parte de um bom sonho pensando
belas palavras, coragem, mas ainda acho que "troque a pena por caneta"
Que eu to falando? A loucura pode ter me dominado
pode ser obra e um genial heterônimo
A essa altura acho que não me importo mais
Me deixaram no passado de presente a profecia
Burro quem acredita que nela exista algo de exclusivo
Palavras claras e os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não tem
E assim nas calhas de roda
Gira, a entender a razão,
Êsse comboio de corda
Que se chama o coração.
Juan Lavigne
citação: Autopsicografia de Fernando Pessoa
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cidade Cenográfica
Dominando a coreografia
de seus cabelos no ar.
Olhar triste.
Dá ela ao chão.
Em sua mente
Terrível depressão.
Eu já vi isso
Já vivi isso.
Agonia que se repete.
Mas se inverte.
Pois agora eu assisto.
Esse coração é seu.
Meu coração é seu.
Suspiro de desejo.
A presença que almejo
Sua presença.
Seu coração passa o que o meu já passou.
Seu coração é meu.
A cada dia
O desejo proibido aumenta
Eu me proibi
Mais nada além disso.
Estou enlouquecendo
Com minhas próprias limitações
Impostas por minha razão
Sofrida por meu coração
Necessito de estado de emergência
Corro por essa rua vazia
A cada esquina um flash que já passei.
Traços de felicidade e tristesa
Memórias de alegria e sofrimento.
Num mesmo lugar
Em um lugar que parece ser feito
Pra minha história passar-se lá
Como uma cidade cenográfica
sábado, 26 de junho de 2010
Grito
Apesar de todas as intenções, os fatos ficaram,
A vida não é justa, pois quem tem vida pode tirar vida,
pode causar dor ao próximo, ao irmão
Por sua vez um irmão que causou dor,
E a garota que causou dor, e agora sente dor
Grita, grita, grita,
Agora a consciência pesa.
Pesa do drama ao terror,Do passado, pelo amor e dor.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Esconderijo
Preciso para de recorrer ao nada, ao escuro. O sol brilha lá fora e eu tenho medo de me queimar. Com a consciência que somente hoje acabo de conquistar, começo uma nova batalha de absorver a coragem de seguir em frente.
Nesse quarto escuro já existiu um menino escondido e assustado. Ele permanece assustado.
Introspectivo pode parecer pra você, mas quem não é?
Tudo novo de novo pra sempre, todo dia enquanto é dia. Dia. Noite. Manhã. Tarde. TARDE...
domingo, 7 de março de 2010
Fechado Por Tempo Indeterminado
Talvez tenha falado demais, mas ninguém nunca entendeu mesmo
Ou talvez tenham entendido algo, não muda meu sentimento de exclusão
Sempre achei melhor guardar pra mim
Aprendi a escrever, mas vou me guardar um pouco agora
Temporariamente apenas
Mas ainda assim fechado
Fechado por tempo indeterminado
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Nômade
Me encantei loucamente
Que vive e sofre inconscientemente
Aquela que eu revi em momentos felizes
Diversão como amigos e coração a mil por hora
Como no primeiro amor, primeiras crises
Aquela que eu nunca esquecerei
O dia que seus lábios tocaram nos meus
Pela primeira vez e única
Aquela que me aqueceu sob os lençóis
Que eu dormi abraçado, acordei desacreditado
A melhor das noites ao seu lado
Um dia ela me disse:
"Durma com os anjos e sonhe comigo
Pois um dia durmirá comigo e sonhará com os anjos"
E esse dia chegou
Aquela que me permitiu momentos felizes
Iludiu e traiu meu amor
Aquela que desaparece e volta
Sempre quando não a espero
Aquela que sempre faz meu coração explodir no peito
Que me faz desejá-la cada encontro mais e mais
E quando desaparece me faz conformar com sua situação
Nômade
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Proibido
Eu corria sem aguentar mais. Meus pés não suportavam mais aquela bota, minha saia meio longa chicoteava meus joelhos ensanguentados.As escadas em que corria sujaram-se também como rastros do inferno. Já não enxergava mais com meus cabelos molhados de suor e lágrima sobre meus olhos.Minha blusa branca já não era mais tão branca agora com manchas vermelhas colocadas. Eu corri subindo essas escadas por 16 andares, agora que só faltam três a vontade é de me soltar e deixar rolar, literalmente.
Cheguei me arrastando ao eliporto e lá estava a vadia. Parecia até mais um filme das panteras. Eu a coitadinha contra a vadia loira. Como ela tinha pose.Vestido de gala branco, sapatos que pagariam uma semana de refeições a mais de mil crianças famintas.Sinicamente se aproximava de mim que acabar de sair da porta que dava aquelas escadas.Aqueles olhos verdes que eu sempre admirei os mistérios da profundidade fatal. Antes que ela se aproximasse demais eu corri para orla do local e admirei a cidade.
Como eu amo São Paulo, olhar ao estádio do Morumbi onde nós demos nosso primeiro beijo no show da Rihanna, cantora que ela adora. Sinceramente eu nunca vi muita graça nas músicas dela antes.Eu não entendia por que ela não quer continuar comigo. Nós duas somos adultas. Claro que um romance lésbico não seria muito bom pra carreira dela. Jornalista de televisão acaba se tornando celebridade contra vontade. Não era o caso pois ela adora a fama.Confesso que achei que o momento mais difícil da minha vida foi contar pra minha mãe que eu era lésbica, mas esse amor negado esta sendo o pior pra mim.Ela apareceu ao meu lado, nos abraçamos e me deu uma vontade louca de me jogar com ela. Eu pareço louca mais foi uma vontade comum, como se estivesse passando em frente a uma loja e desse vontade de entrar.Eu não hesitei e me joguei abraçada a ela. Ela tentou se livrar mas já era tarde. Ela morreu antes de chegar ao chão. Foi a pior cena que eu vi. O penteado se desfez, ela deu um grito alto que foi cortado após ela bater a cabeça em uma parte da parede do edifício e perder a consiência.
Eu chorei. Mas é melhor que isso que ver ela se casando pela imagem dela.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Nunca
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Eletrônico
Compactadas em partículas superpotentes.
Os humanos e sua forma de pensar,
Somos nós que pensamos em criar sonhos.
E com facilidade, os dos outros somos capazes de acabar.
Ter maldade já virou rotina
Já é eletrônico
Viver sem amanha
Já é eletrônico
Buscar a companhia
Já é eletrônico
Achar o acaso
Já é eletrônico
E o atual sentimento humano
Deve ser eletrônico.
A evolução do mundo criou,
A ambição humana acima de tudo
Tecnologias são quase humanas
Só lhe resta o importante, a chave fundamental
Os sonhos e a esperança,
E com facilidade, as dos outros somos capazes de acabar.
Ter maldade já virou rotina
Já é eletrônico
Viver sem amanha
Já é eletrônico
Buscar a companhia
Já é eletrônico
Achar o acaso
Já é eletrônico
E o atual sentimento humano
Deve ser eletrônico.
Nós e nossa forma de pensar, tudo isso mudou,
A tecnologia é relativa...
Nem sempre má
Nem sempre boa
Nisso, seu ponto humano.
Imperfeita.
Ter maldade já virou rotina
Viver sem amanha
Buscar a companhia
Achar o acaso
E o atual sentimento humano
Deve ser eletrônico.
Ter maldade já virou rotina
Já é eletrônico
Viver sem amanha
Já é eletrônico
Buscar a companhia
Já é eletrônico
Achar o acaso
Já é eletrônico
E o atual sentimento humano
Deve ser eletrônico.
Nem sempre eletrônico, nem sempre virtual, nem sempre original...
Letra de Rodrigo Ribeiro e Renan Lushon (p/ 2006)
Sempre e Sempre
Eu sabia que só tinha 15 anos, mas também sabia que era mais esperto que qualquer garoto da minha idade. Meu pai confiava em mim. Foi no final do verão, a vida das pessoas já estavam na rotina pesada novamente. Eu cheguei da escola na nossa casa nova e não intendi aquele caminhão novo em frente minha casa. Eu sempre fui suspeito pra falar de veículos, principalmente caminhões pois era minha paixão. Aquela belíssima frente amarela me possibilitava ver meu reflexo nela de tão lustrosa que era. Meu pai saiu de casa e com uma pergunta irônica me disse que o caminão era meu. Nunca usei drogas mas a sensação que as pessoas dizem que ela propcia era exatamente o que eu estava sentindo. Podia arriscar até mais. Achava um exagero aqueles vencedores de quiz show ficar pulando de alegria por acertar perguntas inúteis e ganhar dinheiro, mas acabava de midar minha opinião sobre a reação .Eu parecia uma criança abrindo seus presentes embaixo da árvore na sala na manhã de natal. Me lembrava o último natal com minha mãe e eu ganhando um boneco de plástico que era a sensação daquele ano. Como o ser humano só consegue dar valor pras coisas que ele perde? Me sinto privilegiado em dar valor ao sonho em lata que representava aquele caminhão pra mim.
Muitas voltas nos bairros da cidade já não tinha mais graça pra mim, que queria me aventurar. Como sou louco! Me deu na cabeça, peguei a rodovia e parti pra São Paulo. Em meia hora já estava na avenida paulista, em velocidade normal. Meu celular vibrou, um descuido pra ver quem me ligava quase atropelei um maluco que atravessou a avenida correndo, se eu não desvio, ele morre. Mas ao fazer essa manobra pra salvar esse idiota, perdi o controle da carreta e entrei de uma vez na calçada. Fiz um boliche humano e destrui a fachada de um teatro. Eu matei pelo menos três pessoas nessa brincadeira e machuquei algumas outras. Tirei o sonho de três almas. É por isso que luto pra sobreviver. Sair vivo daquilo foi um presente. Claro que não é muito legal ficar dependendo dos outros pra tudo, mas perder o movimento de todas as partes do meu corpo parecia ser a lição perfeita. Eu sempre tive medo de perder meu pai, mas graças a mim ele está no pior lugar da terra agora, pagando por meus erros. Eu sempre vou carregar a culpa.
Sempre
Sempre me imaginei na glória e onde estou agora, nessa belíssima sala de espera parece ser o passo mais confiante e feliz de toda minha vida. Talvez em nenhum outro momento da minha vida eu estive mais convicto de que era a coisa certa a ser feita. Turbilhão de sentimentos positivos inundaram meu interior como uma criança abrindo seus presentes embaixo da árvore na sala na manhã de natal, isso no momento em que a secretária anunciou minha vez de entrar na sala. Sala essa que eu fixava meu olhar em sua porta desde o exato segundo em que eu pisei naquela recepção. Abri a porta e me deparei com aquele corredor perfeito, com aroma de arte, era tanta informação bela que meus dois olhos devoraram aquilo como famintos e aí sim, a verdadeira porta. Com meu toque a maçaneta girava e a porta afastava para dentro do recinto, intorpecido da ingratidão que a razão fazia, se pos contra processar a informação que até parecia camera lenta, não podia acreditar em algo tão surreal. Apesar de olhar com tanta confiança, não podia esquecer do propósito de estar entrando ali, cada passo valia o próximo, tinha que ser preciso. O homem em pé no palco me encarava como "mais um" e eu timidamente confiante ignorei seu ceticismo em meu talento e subi como se fosse para receber o Oscar. Me lembro que depois disso estava novamente na recepção, que já não havia mais graça depois de ter visto como era lá dentro. Antes estava esperando para entrar, agora espero um documento que me leva a fabrica da cena. Passei no teste. A impressora parecia lenta demais pra minha anciedade. Na hora em que fui chamado, levantei eufórico pra pegar meu envelope premiado da mão da secretária antipática e metidamente fracassada e tropecei no primeiro passo que me fez rasgar parte de minha camisa com a queda .Eu mesmo ri de mim, na verdade isso se chamava felicidade. Eu sempre quero rir assim.
Descendo a escada daquele predio em que eu fui elogiado pelo mais chato de todos os mestres da profissão que eu idolatro, me imaginei com todas as boas consequências do que eu acabara de conquistar. Cheguei a ponta da calçada, esperando o semáforo de pedestres permitir minha travessia enquanto eu guardava meu envelope em minha mochila. Me lembro de ouvir uma grave buzina, olhei pra frente e a última imagem era a frente de um caminhão amarelo que com certeza não estava sob controle e não respeitava a lei de velocidade da via. Eu sempre tive medo da morte, mas ela não é tão ruim assim. Na verdade eu sempre achei que morrer não era o fim.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Lamento da Fênix
Um bosque, no fim da tarde
O contraste da minha arte
Sua beleza pelo meu combate
Infiel
Infiel eu a meus principios
Mas que vale mais minha felicidade
Incompleta, espera quieta uma possivel realidade
Base dos meus sonhos,
Acordado e dormindo atordoado
Esperando...
Penso em ser vilão
De minha própria paixão,mas trairei meu coração
Selvagem,
Uma arma nas mãos, um tiro programado
Mas não o faço
Me sinto atormentado
Nunca acaba,
Mas as longas pausas me estragam
Constante variante,
O impiedoso tempo...
Somente lamento
Como fênix em sofrimento.
Espero que meu coração restaure das cinzas.
Reflexo
Em minha frente a minha imagem repetida
Oposto em contraste, tesouros internos
Interrogações expostas, mas diamantes brilham no fundo de seus olhos
Encantados enxergar tanta raridade
A meu lado há quem veja o mesmo
Burle as regras lógicas e disfarça tramas
Mas é uma regra inválida, com efeitos colaterais
Perturbador não ser acreditado
Amo, me encanto
Faço, sem querer o errado
Me entrego de pura bondade
Perdõe meu egoísmo
Tentei-te o bem
Mas aceito o mar calmo
Sendo Reflexo
Só o reflexo
Sem tal amor
Que não retribuído
São hoje apenas vestígios
Que de vez em quando tenta manifestar-se
E mostrar-se pró ativo a se re-acender
E me fazer sofrer
Por favor
Por favor, não
Não Reflexo
Te imploro Reflexo...
Por que isso Reflexo?
Me ensina a te esquecer.
Finalmente te esquecer
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Carta para um jovem poeta
Prezadíssimo Senhor,
Sua carta alcançou-me apenas há poucos dias. Quero agradecer-lhe a grande e amável confiança. Pouco mais posso fazer. Não posso entrar em considerações acerca da feição de seus versos, pois sou alheio a toda e qualquer intenção crítica. Não há nada menos apropriado para tocar numa obra de arte do que palavras de crítica, que sempre resultam em mal-entendidos mais ou menos felizes. As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizívies quanto se nos pretenderia fazer crer; a maior parte dos acontecimentos é inexprimível e ocorre num espaço em que nenhuma palavra nunca pisou. Menos suscetíveis de expressão do que qualquer outra coisa são as obras de arte, — seres misteriosos cuja vida perdura, ao lado da nossa, efêmera. Depois de feito este reparo, dir-lhe-ei ainda que seus versos não possuem feição própria, somente acenos discretos e velados de personalidade. É o que sinto com a maior clareza no último poema Minha alma. Aí, algo de peculiar procura expressão e forma. No belo poema A Leopardi talvez uma espécie de parentesco com esse grande solitário esteja apontando. No entanto, as poesias nada têm ainda de próprio e de independente, nem mesmo a última, nem mesmo a dirigida a Leopardi. Sua amável carta que as acompanha não deixou de me explicar certa insuficiência que senti ao ler seus versos sem que a pudesse definir explicitamente. Pergunta se os seus versos são bons. Pergunta-o a mim, depois de o ter perguntado a outras pessoas. Manda-os a periódicos, compara-os com outras poesias e inquieta-se quando suas tentativas são recusadas por um ou outro redator. Pois bem — usando da licença que me deu de aconselhá-lo — peço-lhe que deixe tudo isso. O senhor está olhando para fora, e é justamente o que menos deveria fazer neste momento. Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não escreva poesias de amor. Evite de início as formas usais e demasiado comuns: são essas as mais difíceis, pois precisa-se de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de pessoal num domínio em que sobram tradições boas, algumas brilhantes. Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência cotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações? Volte a atenção para ela. Procure soerguer as sensações submersas deste longínquo passado: sua personalidade há de reforçar-se, sua solidão há de alargar-se e transformar-se numa habitação entre o lusco e fusco diante do qual o ruído dos outros passa longe, sem nela penetrar. Se depois desta volta para dentro, deste ensimesmar-se, brotarem versos, não mais pensará em perguntar seja a quem for se são bons. Nem tão pouco tentará interessar as revistas por esses seus trabalhos, pois há de ver neles sua querida propriedade natural, um pedaço e uma voz de sua vida. Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade. Neste caráter de origem está o seu critério, — o único existente. Também, meu prezado Senhor, não lhe posso dar outro conselho fora deste: entrar em si e examinar as profundidades de onde jorra sua vida; na fonte desta é que encontrará resposta à questão de saber se deve criar. Aceite-a tal como se lhe apresentar à primeira vista sem procurar interpretá-la. Talvez venha significar que o Senhor é chamado a ser um artista. Nesse caso aceite o destino e carregue-o com seu peso e a sua grandeza, sem nunca se preocupar com recompensa que possa vir de fora. O criador, com efeito, deve ser um mundo para si mesmo e encontrar tudo em si e nessa natureza a que se aliou. Mas talvez se dê o caso de, após essa decida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o Senhor de renunciar a se tornar poeta. (Basta como já disse, sentir que se poderia viver sem escrever para não mais se ter o direito de fazê-lo). Mesmo assim, o exame de sua consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, há de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos é o que lhe desejo, muito mais do que lhe posso exprimir. Que mais lhe devo dizer? Parece-me que tudo foi acentuado segundo convinha. Afinal de contas, queria apenas sugerir-lhe que se deixasse chegar com discrição e gravidade ao termo de sua evolução. Nada a poderia perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa. Foi com alegria que encontrei em sua carta o nome do professor Horacek; guardo por este amável sábio uma grande estima e uma gratidão que desafia os anos. Fale-lhe, por favor, neste meu sentimento. É bondade dele lembrar-se ainda de mim; e eu sei apreciá-la. Restituo-lhe ao mesmo tempo os versos que me veio confiar amigavelmente. Agradeço-lhe mais uma vez a grandeza e a cordialidade de sua confiança. Procurei por meio desta resposta sincera, feita o melhor que pude, tornar-me um pouco mais digno dela do que realmente sou, em minha qualidade de estranho. Com todo o devotamento e toda a simpatia,
Rainer Maria Rilke
Esse texto foi um presente de um herói na hora mais precisa.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
2010
Agente não acha socada em uma gaveta
Não vê em qualquer outdoor
Felicidade agente não compra em 1 + 9 vezes
Agente não ganha em rifa
Não tem em qualquer varejão
Tudo isso pode ser contraditório
Pode ser óbvio, mas é e simplesmente é
Tudo pode ser próximo
Pode então ser seu!!!
É só dizer e atrair
Eu sou feliz