segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cidade Cenográfica

Brisa suave
Dominando a coreografia
de seus cabelos no ar.
Olhar triste.
Dá ela ao chão.
Em sua mente
Terrível depressão.

Eu já vi isso
Já vivi isso.
Agonia que se repete.
Mas se inverte.
Pois agora eu assisto.

Esse coração é seu.
Meu coração é seu.

Suspiro de desejo.
A presença que almejo
Sua presença.
Seu coração passa o que o meu já passou.
Seu coração é meu.

A cada dia
O desejo proibido aumenta
Eu me proibi
Mais nada além disso.

Estou enlouquecendo
Com minhas próprias limitações
Impostas por minha razão
Sofrida por meu coração

Necessito de estado de emergência
Corro por essa rua vazia
A cada esquina um flash que já passei.
Traços de felicidade e tristesa
Memórias de alegria e sofrimento.
Num mesmo lugar

Em um lugar que parece ser feito
Pra minha história passar-se lá
Como uma cidade cenográfica

sábado, 26 de junho de 2010

Grito

Minha consciência pesa.
Apesar de todas as intenções, os fatos ficaram,
A vida não é justa, pois quem tem vida pode tirar vida,
pode causar dor ao próximo, ao irmão
Por sua vez um irmão que causou dor,
E a garota que causou dor, e agora sente dor
Grita, grita, grita,

Agora a consciência pesa.
Pesa do drama ao terror,Do passado, pelo amor e dor.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Esconderijo


Preciso para de recorrer ao nada, ao escuro. O sol brilha lá fora e eu tenho medo de me queimar. Com a consciência que somente hoje acabo de conquistar, começo uma nova batalha de absorver a coragem de seguir em frente.
Nesse quarto escuro já existiu um menino escondido e assustado. Ele permanece assustado.
Introspectivo pode parecer pra você, mas quem não é?
Tudo novo de novo pra sempre, todo dia enquanto é dia. Dia. Noite. Manhã. Tarde. TARDE...