sábado, 31 de julho de 2010

Eu vivo

Nesse suave caminho eu to querendo
distância de meus grandes pensamentos
fazer e agir, dessa vez sim
podemos imaginar que no céu de noite
aviões podem se tornar estrelas cadentes?
o reflexo da lua no mar pode ser uma luz de atlântida?
sedução do seu próprio corpo te chamando pra recarregar?
desejos infiéis podem transformar opiniões
ondas de pensamentos que vão e vem
se alteram ou mantém
e desejos agora, justo agora
porque o agora pretende permanecer, é uma lei natural
ontem de verdade nunca existiu, amanhã jamais existirá
é sempre agora, brisa, vento e ventania
desejos sempre agora, céu, sol e lua... estrelas
justo agora, consequências
sinto sob minha pele, através dos meus olhos
com peso de articulações, leveza de meus fios de cabelos sob ao vento
o raio de luz que atravessa todos os traços do meu rosto
O que pretende fazer eu com perguntas?
claro que há a resposta, mas será esta a pergunta certa a ser feita?
o que resta depois da consequência?
até que ponto é importante medir consequências antes de agir?
Por mais que eu tente, eu não domino meu futuro
então eu vivo

Juan Lavigne

Airplanes

Podemos fingir que aviões no céu noturno são estrelas cadentes?
Um desejo seria realmente útil agora

terça-feira, 27 de julho de 2010

A quadrilha

Como que aparece em preciosos livros de minha estimada coleção
ofensas profundas, sem sutilezas com mira certa sem vacilos?
Quando adoto para mim a direção, perco parte de um bom sonho pensando
belas palavras, coragem, mas ainda acho que "troque a pena por caneta"
Que eu to falando? A loucura pode ter me dominado
pode ser obra e um genial heterônimo
A essa altura acho que não me importo mais
Me deixaram no passado de presente a profecia
Burro quem acredita que nela exista algo de exclusivo
Palavras claras e os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não tem

E assim nas calhas de roda
Gira, a entender a razão,
Êsse comboio de corda
Que se chama o coração.

Juan Lavigne
citação: Autopsicografia de Fernando Pessoa

domingo, 18 de julho de 2010

[i]Quero deitar no gramado pra ver as estrelas
sentir a brisa da noite em lua nova
Estarei a vontade propciando conforto
Confortável calor que da pele ao amor
Requinte de energia, sabor e alegria
Forte sensação me atrai pro seu abraço
Confortável , desejado, viciante